Leia um Café e Tome uma Leitura: Cap.4: Como Desvendar o Seu Próprio Assassinato❄️📜

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Capítulo 4: O Amigo Leal

(Da história criada por mim mesma: Lua)

Naquela manhã, o sol ousou aparecer — mas não aqueceu nada. Era um sol simbólico, como tudo em Vila Esperança. Clara sentia que o mundo ainda estava em silêncio, mas agora alguém estava ouvindo junto com ela.

Ela não contou a ninguém sobre o que descobrira. Nem sobre os bilhetes. Nem sobre o espelho. Mas sua alma… já não conseguia mais disfarçar.

Foi nesse clima de quase ruína que Lucas reapareceu.

Ele surgiu como costumava fazer: sem fazer barulho. Alto, olhos firmes e uma aura de quem escutava mais do que falava. Tinha aquele tipo de presença que não precisava anunciar entrada — apenas ocupava o espaço com leveza. Clara o conhecia desde a adolescência, mas fazia anos que não se falavam de verdade.

— “Você anda diferente”, ele disse.

Clara tentou rir, mas saiu trêmulo. Era verdade. Ela andava como quem carrega algo invisível. E Lucas percebia.

— “Você não vai acreditar se eu te contar…”

Mas ele acreditava.

Sempre acreditou. Mesmo quando Clara começou a duvidar de tudo.

Ela levou Lucas até a biblioteca. Mostrou o diário. As anotações. As mensagens. Os nomes esquecidos. E por fim, o casarão — agora cada vez mais presente em seus sonhos.

Lucas ouviu tudo em silêncio.

Quando ela terminou, ele não riu. Não tentou explicar racionalmente. Nem chamou aquilo de loucura.

Ele apenas disse:

— “Clara, isso não é uma investigação. É um resgate. E você… é quem precisa ser resgatada.”

Ela não chorou. Mas algo dentro dela cedeu. Como neve que desaba de um telhado em silêncio. Ela havia segurado tudo sozinha por tempo demais.

Foi então que Lucas revelou algo que guardava havia anos:

— “Eu conheço esse casarão. Eu fui lá quando era criança. Meus pais participavam de encontros estranhos. Falavam sobre manter a paz na cidade… mas tudo parecia errado. Como se quisessem sufocar alguma coisa.”

Clara sentiu um calafrio. O casarão era real. E o culto… ainda existia.

— “Você quer voltar lá comigo?” — ele perguntou.

Ela hesitou. Mas respondeu com a voz da parte que ainda queria viver:

— “Sim. Mas dessa vez, a gente entra juntos.”

Não era coragem. Era fé se reerguendo pela primeira vez em anos.

Naquela noite, Clara voltou a orar.

Sem palavras bonitas. Sem certezas. Só um sussurro:

— “Deus… se ainda estiver aí… não me deixa morrer de novo.”

Lá fora, o vento mudou de direção.
E o inverno pareceu escutar.


Capítulo 5: A Infiltração… em breve disponível na biblioteca do blog.

Bom, por hoje é só meus leitores! Até a próxima.❤

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